23/05/2011

Nem tão hippies no Pouso da Cajaíba, Paraty...

Eu tinha uma agenda bem cheia para o fim de semana, mas na quinta-feira uma amiga me fez um convite tão tentador que obviamente eu aceitei, viajar por quatro dias em algumas praias de pescadores no sul do Rio de Janeiro, especificamente na região de Paraty, então na hora mesmo comprei minha passagem para o dia seguinte... compulsiva por viagens, oi! :D


O destino, Pouso da Cajaíba - RJ, como eu disse é uma praia de pescadores, não é muito turística e tudo ali é bem rustico (energia elétrica é luxo ali), para chegar lá desde São Paulo é necessário ir até Paraty (a companhia Reunidas Paulista faz o trecho) e lá é necessário ir até o cais dos pescadores e dar a sorte de encontrar algum pescador que esteja indo pra lá, por isso é recomendável ir em busca pela manhã quando a maré é tranquila e os pescadores estão na região. Conseguido o barco, são mais duas horas até o Pouso da Cajaíba. 
Por não ser uma praia com foco em turísmo, no local existe só uma vendinha que abre quando estão dispostos e tem poucas opções de compras, então compre seus mantimentos ainda em Paraty ;) e tampouco há hostel|hotel|pousada, é necessário alugar uma casa dos pescadores que por sinal sai mais barato do que alugar uma casa em mongaguá em SP xD e pra quem quer acampar, há um camping onde o dono só aparece em alta temporada, mas você pode acampar lá se não há ninguém pra te cobrar também rsrs.

O lugar é realmente muito lindo, parece bastante com aquelas praias lindas de filmes e é tão deserto, tão calmo, tão tedioso haha, uma delícia. O legal dali são as trilhas para outras praias, trilhas longas e não fáceis. No segundo dia ali fizemos a trilha para a praia Martin de Sá, duas horas de trilha com subida íngrime, teve momentos que me senti na trilha de Machu Picchu, tanto foi o sofrimento. Mas vale muito a pena, nessa praia mora só uma família então éramos os únicos ali na praia e ao lado há uma cachoeira, de fato não vi bem a cachoeira porque o caminho até ela era muito perigoso e longo, fiz só metade do caminho para cachoeira. Estávamos famintos e não havia nada para se comprar no local além de refrigerante com a família que vive ali. A volta foi mais sossegada, acho que fizemos o caminho em 1h30m. A noite não há nada para fazer, tudo muito escuro e bom, o legal seria fazer uma fogueira e ter um violão, mas nenhum de nós quatro sabiamos fazer fogueira e tampouco tinhamos um violão, então o jeito foi beber, ficar alegre e dormir antes das 22h fuuuu.

No dia seguinte dcidimos ir xeretar o encontro hippie Rainbow que estava rolando na Praia Grande, não sabíamos o caminho da trilha então perdemos uns 40 minutos errando a trilha e voltando, mas por fim após a trilha de 3 horas chegamos ao local, aliás apesar de ser uma trilha mais longa eu gostei muito mais dessa, era um pouco mais perigosa, mas menos cansativa, deu pra apreciar as paisagens do local muito melhor. Chegamos tarde na praia, haviam ali alguns hippies e em sua maioria Argentinos e Franceses, mas não poderiamos ficar até a reunião deles no fim da tarde senão não poderíamos voltar mais para o Pouso, aproveitamos o unico pescador que estava ali com um barco e voltamos com ele, e isso foi uma sorte grande porque senão teríamos que voltar pela trilha e já estava tarde e nenhum de nós tinha lanterna naquela hora.

Duas trilhas difíceis mas que valeram muuuito a pena e quero voltar em breve!!!

Para voltar pra Paraty é a mesma coisa, negocia com algum pescador o regresso ainda pela manhã. 

No último dia aproveitamos pra conhecer Paraty, só a cidade mesmo que por sinal, é um charme. Lindo para se ver, mas tedioso o bastante para não ficar muito.

Viagem deliciosa, com pouca programação e não muito cara! Adorei!!!

 











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